Separadores SanOil

 

Utilizando tecnologia Canadense, a Sanesystem apresenta uma alternativa moderna, eficiente e econômica para a separação de misturas de líquidos de densidades diferentes.

Na maioria dos casos, essas misturas são constituídas por óleos ou solventes dispersos em água, com ou sem sólidos sedimentáveis.

A eficiência na separação de óleos e sólidos é extremamente superior, quando comparada aos tradicionais tanques API ou aos separadores de placas onduladas conhecidos como CPI (corrugated plate interceptor) ou TPI (tilted plate interceptor).

Os separadores SanOil são montados no interior de tanques de aço, autoportantes (configuração “skid-mounted”), onde também se encontram presentes compartimentos reservados ao acúmulo dos sólidos (lodo) e óleo.

Os separadores SanOil foram padronizados para atender vazões entre 3 e 60 m3/h, sendo também possível a modularização, para atender a outras faixas de vazão.

A adução ao separador pode ocorrer por gravidade ou recalque, estando o tanque acima ou abaixo do nível do terreno.

 

Operação

 

O processo de separação entre o óleo e a água, baseia-se no princípio da coalescência, onde passam a ser de fundamental importância à separação, algumas variáveis como: densidade do óleo, área de contato entre o óleo e os blocos dos separadores, características oleofílicas do material de construção dos blocos, trajetória do fluxo, temperatura, além de outras.

Os separadores SanOil foram concebidos levando em conta todas essas variáveis, tendo como objetivo básico, a interceptação de gotículas de óleo e partículas de sólidos de reduzidas dimensões. Com isso, obtem-se um efluente tratado com menos de 20 ppm de óleo livre.

 

Funcionamento

 

O fluxo oleoso adentra o tanque num compartimento definido como câmara de dispersão (1), onde a energia cinética é reduzida, proporcionando a distribuição uniforme do fluxo por toda a área frontal dos módulos ou blocos separadores.

Na câmara de dispersão, ocorre a separação das gotículas de óleo com diâmetros suficientes para ascenderem à superfície, em necessitar adentrarem nos módulos.

Da mesma forma, sólidos mais pesados já sedimentam nesse compartimento, fluindo à câmara de lodo.

 

Compartimento de Separação

 

O compartimento de separação (2), é totalmente preenchido por blocos executados em material sintético e oleofílico. O fluxo é forçado a um movimento próximo ao senoidal, provocando inúmeros choques das gotículas de óleo contra as superfícies formadoras dos blocos. Nesse processo, o óleo adere ao material, formando camadas cada vez mais espessas que se deslocam à superfície do líquido. Com os sólidos (não separados na câmara de dispersão) ocorre o contrário. Devido à configuração geométrica dos módulos, os sólidos encontram regiões de baixa turbulência, onde sedimentam e são conduzidos, pelos canais formadores de módulos, à câmara de lodo.

Em casos onde seja necessária extrema eficiência de separação de óleo, podem ser instalados blocos coalescedores de polimento (4), logo após os módulos separadores.

Esse recurso é, todavia, opcional, devendo ser sua utilização, estudada caso a caso.

 

Câmara de lodo

 

A câmara de lodo (3), está situada sob os módulos separadores, recebendo deles os sólidos separados em seu interior.

A câmara de lodo é protegida por um sistema de defletores, impedindo que o lodo volte a se misturar com a água.

A descarga do lodo pode se dar por gravidade (pela simples abertura de uma válvula) ou por sucção, através de bombeamento.

 

Câmara de Óleo

 

O óleo separado nos compartimentos de dispersão e separação (e polimento se for o caso), forma uma camada superficial, que tende a se tornar cada vez mais espessa. À medida que a "espessura" da camada aumenta, o óleo verte a um compartimento de acúmulo (5), de onde flui, por gravidade ou recalque, a tanques, tambores ou outro destino.

 

Compartimento de Água Tratada

 

A água tratada abandona os módulos separadores passando sob a câmara de óleo (que atua como um defletor), flui sobre um vertedor plano, acumulando-se no último compartimento(6), de onde é descarregada através de um flange de saída.

 

Aplicações mais Freqüentes

  • Indústria automobilística (sala de dinamômetros, pátios, etc.);

  • Drenagem de pistas e pátios de estacionamento de aeronaves;

  • Garagens de ônibus;

  • Indústrias Químicas / Petroquímicas;

  • Terminais Marítimos (área de tancagem);

  • Metalúrgicas;

  • Siderúrgicas;

  • Refinarias;

  • Pátios de locomotivas;

  • Terminais de transporte rodoviário de produtos químicos;

  • Recuperadoras de óleo automotivo;

  • Fábrica de óleos vegetais.

Em casos onde o óleo se apresente parcial ou totalmente emulsionado, os separadores SanOil podem ser precedidos de um sistema de condicionamento químico (dosagem de produtos rompedores de emulsão).

(ver arquivo fotográfico)